Sou novo, Sendo Velho
Sou novo, sendo velho.
Sou como um naco de carvão,
perdido algures, em carris abandonados em pleno verão.
E aqui estou eu, só e desolado,
como se algo em mim estivesse avariado;
e não ! desta vez não fostes tu, coração.
Não peço para recordar
as lembranças de outrora,
pois se peço são breves
e não passam de pequenas historias.