PRISÃO
Bem bonito teu grito que não ouço
Sinto apenas penas no ar
Sabe aquele altar que rezei seu moço
Foi lá que meu grito de guerra eu batizei a urrar
Mas não ouço o osso remoendo na boca do cão...
Apenas escuto o cão do gatilho espalhando a carne
E o desencarne é mais forte e libertário que a prisão
Meu sonho é de papel
É quase nada, como um quase...
Mas, quando ele se queima, voa muito alto para o céu...
Pra ver se alcança o papai lá do céu
O que vemos no dia a dia
É que seres humanos se matam
Esta é a poesia que sai nos jornais das manhãs frias
O que vende é o sangue poupado dos marginais
Que sai dos homens trabalhadores
Que defendem suas crias e suas cores
E morrem desguarnecidos como bonecos de cera
Não suporto ouvir choros de Dolores...
Choros são para os fortes
Fardas são para os féretros em sacos pretos
Não tem guetos
Não tem guaritas só odores da morte
O povo se entrincheira mas são obsoletos
Não aguento
Mais o desemprego éunguento do poder
Ser ou não ser me diz aí sem intriga
Quem não combina comida com vento na barriga
Dinheiro a gente não come
Mais o dinheiro come a gente
Me diga se no convento da cadeia e deslizes
Não estão as maiores promessas dos declives
De se pegarem os tubarões cinzentos
Para que outros possam nadar livres
Sei como funciona esquemas fraudulentos
Se ve e se ouve todos os dias quando já acordamos
Com eles como pães bolorentos...
Estamos nadando contra a maré
Eis a única verdade é que afundamos
E o melhor é que eles os homens da lei
Esperam com suas eriçadas redes
Que mesmo dando pé no fundo
No pré sal da policia federal
Todos peixes corruptos mesmo nágua salgada morrerão de sede...
Bem bonito teu grito que não ouço
Sinto apenas penas no ar
Sabe aquele altar que rezei seu moço
Foi lá que meu grito de guerra eu batizei a urrar
Mas não ouço o osso remoendo na boca do cão...
Apenas escuto o cão do gatilho espalhando a carne
E o desencarne é mais forte e libertário que a prisão
Meu sonho é de papel
É quase nada, como um quase...
Mas, quando ele se queima, voa muito alto para o céu...
Pra ver se alcança o papai lá do céu
O que vemos no dia a dia
É que seres humanos se matam
Esta é a poesia que sai nos jornais das manhãs frias
O que vende é o sangue poupado dos marginais
Que sai dos homens trabalhadores
Que defendem suas crias e suas cores
E morrem desguarnecidos como bonecos de cera
Não suporto ouvir choros de Dolores...
Choros são para os fortes
Fardas são para os féretros em sacos pretos
Não tem guetos
Não tem guaritas só odores da morte
O povo se entrincheira mas são obsoletos
Não aguento
Mais o desemprego é unguento do poder
Ser ou não ser me diz aí sem intriga
Quem não combina comida com vento na barriga
Dinheiro a gente não come
Mais o dinheiro come a gente
Me diga se no convento da cadeia e deslizes
Não estão as maiores promessas dos declives
De se pegarem os tubarões cinzentos
Para que outros possam nadar livres
Sei como funciona esquemas fraudulentos
Se ve e se ouve todos os dias quando já acordamos
Com eles como pães bolorentos...
Estamos nadando contra a maré
Eis a única verdade é que afundamos
E o melhor é que eles os homens da lei
Esperam com suas eriçadas redes
Que mesmo dando pé no fundo
No pré sal da policia federal
Todos peixes corruptos mesmo nágua salgada morrerão de sede...