NOVO TEMA
Sinto o tempo, sinto o pó
Que fizeram sucumbir templos
E feriu os olhos de Abraão.
Vejo o sol que ressecou
A pele misteriosa de Cristo
E iluminou a trilha dos homens.
Vislumbro o além dos vivos.
Antevejo a morte tirana
Que domou a febre de Hitler
E assassinou a bondade de muitos.
Noto fisionomias perplexas
E revelações contemporâneas
Que fazem do mundo um covil
E arrasa velhos costumes.
Sinto o pó...
Sinto o tempo...
Que distorcem novos temas,
Que revestem as novas gerações.