SINA

Que destino...

Nada faz. Só nada.

Nada malemolente,

Bamboleante,

Borbulhante

E nem pisca o olho.

Por sua boca,

A vida se faz.

Por sua boca, a morte,

Na liquidez de sua fome.

Confirma sua sina

Na sinuosidade do anzol

Ou na suntuosidade da rede.

Presa fácil.

Nada faz... nem nada mais.

Jaz sobre o tabuleiro

De um festim qualquer.

Paulo Pazz
Enviado por Paulo Pazz em 01/08/2015
Código do texto: T5331489
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