MÁQUINAS
Vejo os carros, vejo os ônibus e os homens na rua.
Cada qual seguindo suas rotas, e apenas seguem...
Suas sombras também se engarrafam, e seguem.
Vejo os postes que também andam retirados, e seguem.
E as buzinas dos carros dão a dimensão da linguagem,
Esses vocábulos esses sons das máquinas e dos homens!
Carros, homens, postes e máquinas seguem apressados,
Cada qual seguindo suas sinas, e seguem, viajam, voam...
Vejo os postes, vejo os prédios vejo os homens,
Com asas nos pés, todos decalcando mesma linguagem!
Vejo as nuvens em romaria, vejo as aves, ouço suas vozes...
Ouço o som que vem das sirenes,ouço suas vozes,
Sons copiados, ecos de uma sociedade, sons das ambulâncias.
Dessas buzinas dos carros e da polícia, sons estressados...
Até parece que a sociedade pede socorro!
Albérico Silva
Vejo os carros, vejo os ônibus e os homens na rua.
Cada qual seguindo suas rotas, e apenas seguem...
Suas sombras também se engarrafam, e seguem.
Vejo os postes que também andam retirados, e seguem.
E as buzinas dos carros dão a dimensão da linguagem,
Esses vocábulos esses sons das máquinas e dos homens!
Carros, homens, postes e máquinas seguem apressados,
Cada qual seguindo suas sinas, e seguem, viajam, voam...
Vejo os postes, vejo os prédios vejo os homens,
Com asas nos pés, todos decalcando mesma linguagem!
Vejo as nuvens em romaria, vejo as aves, ouço suas vozes...
Ouço o som que vem das sirenes,ouço suas vozes,
Sons copiados, ecos de uma sociedade, sons das ambulâncias.
Dessas buzinas dos carros e da polícia, sons estressados...
Até parece que a sociedade pede socorro!
Albérico Silva