REFLEXÕES À MARGEM DE UM RIO

Quanta placidez nas águas deste rio
O casco amigo descansa no porto
Da choupana avista-se um mulateiro
Vencendo ao tempo e a cada desafio
A metamorfose depois de semimorto
Seria tão bom renovar-se por inteiro

Na natureza o homem se espelha...
Às vezes deseja tanto mudar de lugar 
Mas é impossível tal graça alcançar 
Em alguns episódios até se assemelha

Mas na essência... Ah! Humanidade
Será que algum dia conseguiremos?
Viver sem hipocrisia e mediocridade
Repensar as atitudes que fazemos 
Terra de ninguém é a mentalidade
Em mentes alheias nunca estaremos

É tão intransponível, até hoje ninguém...
Como controlar o que é incontrolável
? 
É como viajar para outra dimensão 
Quem pode nos contar sobre o além?
Só especulações nada é palpável... 
Se fosse, teríamos uma louca revolução 

Não posso nem imaginar como seria
Nascemos com os questionamentos
E só a morte aniquila tais pensamentos
Posso até preencher linhas com heresia 
E quem nunca viveu seus tormentos? 
Mas renego as trevas e abraço o dia!

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Crédito de Imagem:
Google Imagem – (River)
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