POETANDO NUMA MANHÃ TRISTE !
Ó que aurora
tão triste essa,
quando as estrelas
encharcadas orvalham
as manhã sem luz...!
Ó que agonia quando
o poeta espantado
pede auxílio ao sol
e seu brilho não chega...
Na verdade o astro
tão silente está que
se deixa indolente quase
apagar...
Tão sentido em seus anseios,
o poeta quase sem brio,
recolhe todos seus instintos...
Refugia-se em copas...
Na copa da casa entristecida,
um meso amaro morno café
o cumprimenta... !
Mas com ar de sabores antigos
o poeta nem lhe dá bolas...
Ao sombrio do momento
o poeta busca e encontra...
e prova do frio do desespero...
Mas o chocolate companheiro
e a poesia amiga, o salvam
de tão má sorte...
Para manhãs assim
pensa é diz :
Só chocolate quente
e poesia quentinha...!
Ajuda forte...!
Ps. recompilando o Dr. Zebral.... Francisco Zebral.