A Solidificação das Essências.

Não sou tíbio as Instituições.

Mas as quadrilhas são poderosas.

Organizadas politicamente.

Não objetiva a defesa da nação.

Como cidadão.

Perdido solitariamente.

EM uma floresta.

Intensamente densa.

Mal consigo ver as folhas.

Entretanto, jamais as árvores.

Porém, procuro compreender.

O colorido do azul.

A distância um leve sinal.

Sinto a dimensão das cores.

O inverno se estende ao verão.

Percebo as pedras grudadas.

Ao subsolo da terra.

Silenciadas pelos segredos ideológicos.

Com um espírito crítico.

Ao mundo imaginário.

Ausculto as falas.

São mundos de estátuas.

Presas às vontades do domínio.

Algumas delas.

Até tem sabedoria.

Mas a lógica racional.

Ausente do sentimento civilizatório.

Comportam como bruxas.

Têm em mãos.

O poder inquisitório.

Fábulas helênicas.

Em plena racionalidade dialética.

Qual o verdadeiro objetivo.

Defender os vossos mundos de instinto.

Pelo direito do ter.

O refratário destino.

A recomposição da força.

Armas seladas no silêncio do tempo.

Compreendo o odioso mundo.

Vossas significações.

Reveladas em defesa do bem.

Com o propósito do mal.

Não desejais vossas escutas.

Em benéfico da regozijada fantasmagoria.

A alma faz o corpo falar.

Entretanto, não se destina ao paraíso.

A esquadrilha do ser.

Os lábios fazem os dentes sorrir.

No entanto, desencadeia a tristeza dos olhos.

Saltos aviltantes.

Qual a destinação dos sonhos.

A marca da liberdade.

Metáforas da loucura.

Concubina as ilusões

Rodeadas de artifícios.

A essência solidificada.

Na artificiosa beberagem.

Arrebatados à distância.

Para o mundo da ingratidão.

A crueldade deles mesmos.

Fere o espírito da alma.

A dor do corpo.

A bondade a dissimulação dos sábios.

Para escravizar os fracos.

O futuro da imbecilidade alheia.

Quantos aqueles que contemplam a superioridade.

Estão próximos.

A decadência da inferioridade.

Refiro as ideologias idiossincráticas.

Mundos permeados.

Por loucuras indescritíveis.

Soçobra o carinho da cor.

A exuberância resenhada.

Os últimos sinais.

Melancolicamente.

Fugazmente a introdução ao pêndulo.

A doçura das vozes.

Como se fosse a própria exuberância.

A fulgência do bem.

Qual o significado de tudo isso.

A não ser a destruição da natureza.

Dos últimos instantes.

De um ser solitariamente perdido.

Sem direção a prospecção.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 21/07/2015
Reeditado em 22/07/2015
Código do texto: T5318421
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