Pena sem letras
O vaso está ressequido
Que até as flores secaram
O espírito está aturdido
Pois nem lembranças restaram
O espírito e a alma contraídos
Sem nada para expressar
Fica-se parado introvertido
Sem nem vontade falar
Ver tanto que havia
E que tão rápido esvaiu
Este universo que muito tinha
Em pouco tempo ruiu
Da pena não sai mais letras
O pincel nada mais colore
Assim fica uma vida de penas
Que de cinzas tudo cobre
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Aleixenko
Acabar a tinta do universo
Da pena não sair mais letras
Da vida tudo estar o inverso
Acho que isto são mutretas
Saudações de respeito e admiração.