CREPÚSCULO
CREEPÚSCULO
Da brisa, vem o vento, do vento os vendavais
e da união do verde com o amarelo
a laranja que no vazio beija o chão,
que suporta o momento certo de alimentar a boca alheia.
Há o crepúsculo em meu vaguear,
pelos campos e trilhas e me entregar
como filho em que não existiu
e que tal seja eterna a consciência
dos homens que vivem nas estradas.
Vejo o rio cheio de peixes e conchas dos mares
e tais coisas num breve tudo absorve meus pensamentos.
O meu tempo tem suas devidas estações.
Florescem meus segundos,
esquenta-me os minutos,
esfria me as horas e
faz cair me o sono pelos campos sonhos.