FIRMA
Eu quero ver do pôr-do-sol,dividido, igualitário.
Tardes de outono, com mesmas cores nos rostos...
Tesouros, do céu, repartindo-se em bençãos iguais.
Não quero fila de miseráveis, nem o circo do plenário!
Doe-me essas distorções, esses disparates, enjoa-me!
É como se colocassem minha cabeça na forca.
E esse translado, da cavernas, dão-me medo.
Esses vocábulos, são ecos viciados, distorções...
Quero beber das minhas próprias razões,desse zelo.
Me livrar dessa corrução, desse ópio!
Não quero mais essas as imagens, das TVS...
Formando minha opinião, me empurrando vereditos...
Quero do pão do mesmo circo, que nós palhaços,
Amassamos com as nossas mãos...
Albérico Silva