QUANDO FALTA O AMOR
Sentado á beira do riacho
Sobre as pedras frias deitado
Ouvindo os pássaros ao entardecer
Tomando água fria e cristalina
Comecei e entender
Por que a solidão dos homens
Causam guerras e sofrimentos
Dores profundas e lamentos
É que não ficamos satisfeitos
Com a simplicidade da vida
E para mudar o que é natural
Abrimos em nós outras feridas
Crateras que nem o tempo cura
Dores que jamais cicatrizam
Pois quando falta o amor
Entra a ambição e a dor
Torna-se feroz furacão
O que era pra ser uma suave brisa!