TENTATIVAS NSÓLITAS

TENTATIVAS DE REFLETIR O NÃO ÓBVIO

Reverenciemos os verdadeiros Mestres, nem todos os são reverenciáveis.

Verifiquemos os verdadeiros Caminhos, nem todos os são verificáveis.

Louvemos os verdadeiros Heróis, nem todos os são louváveis

Amemos os verdadeiros Amigos, nem todos os são amáveis.

Observemos os verdadeiros Elogios, nem todos os são observáveis.

Busquemos os verdadeiros Rumos, nem todos o são buscáveis.

Respeitemos os verdadeiros Sábios, nem todos o sã respeitáveis.

TENTATIVAS DE PREFERIR O NADA GÉLIDO

De mestres o tempo é percorrido por muitos que tentam

De caminhos a vida é permeada por muitos que se cruzam

De heróis a sociedade é povoada por muitos que lutam

De amigos o conviver é perpassado por muitos que continuam

De elogios a boca é procurada por muitos que acreditam

De rumos a escolha é perpassada por muitos que cegam

De sábios o medo é potencia por muitos que negam

TENTATIVAS DE PROFANAR O JÁ PÉRFIDO

Tentar mestria é buscar o incomum do viver

Cruzar caminhadas é elevar o desafio do crescer

Lutar heroicamente é distanciar o temor do padecer

Continuar amizade é reinventar o sorriso do reviver

Acreditar elogios é ostentar o óbvio do desconhecer

Cegar rumos é tentar o consolo do padecer

Negar sabedoria é aceitar o controle do esmorecer

TENTATIVAS DE PROFERIR O TÃO LÓGICO

A flor é referencia na natureza quando dela é beleza plena.

A beleza é preferência da estética quando dela é força serena.

A força é desistência da perspicácia quando dela é parte pequena.

A parte é dominância do todo quando dele é união terrena.

A união é ocorrência do social quando dela é escolha juvena.

A escolha é insistência do equívoco quando dela é opção falena .

A opção é incumbência do erro quando dela é referências obscena.

TENTATIVA DE PROTEGER O JÁ MÁGICO

Em natureza nada se é pois tudo é súbito movimento.

Em pureza nada se tem pois tudo tem mérito caimento.

Em esperteza nada se quer pois tudo quer séquito momento.

Em dureza nada se pode pois tudo se pode intuito cabimento

Em grandeza nada se deve pois tudo se deve crédito firmamento

Em leveza nada se mede pois tudo se mede inédito acordoamento

Em destreza nada se cala pois tudo se cala súdito amoldamento.

TENTATIVA DE DETER O QUASE LIBERTO

Tento o teto mas não há céu para se voar

Tento o tiro mas não há véu para desvelar

Tento o tato mas não há meio para desnudar

Tento o tudo mas não há forma para abarcar

Tento o time mas não há tempo para se sentar

Tento o todo mas não há conjunto para se somar

Tento o tido mas não há tempo para de passar

TENTATIVA DE RETER O JÁ FLUÍDO

Voar em tempo hábil é tentar o teto do tiro

Desvelar em tempo ignóbil é tentar o tiro do tato

Desnudar em tempo útil é tentar o tato do tudo

Abarcar em tempo gentil é tentar o tudo do time

Sentar em tempo fútil é tentar o time do todo

Somar em tempo sutil é tentar o todo do tido

Passar em tempo fértil é tentar o tido do tempo

Roberta Lessa
Enviado por Roberta Lessa em 05/07/2015
Código do texto: T5300110
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