O Mundo Não Tem Existência Real.

A Prova a Respeito da Inexistência do Mundo

Após alguns anos de reflexão.

Ao entender o significado da vida.

A ausência de finalidade para existência.

Não me restou outra opção.

A não ser aderir a Filosofia estoica.

Em referência as determinações da existência.

O que é o ser a não ser a ausência do ser.

Viver em consonância com as leis naturais.

A racionalidade não deve contrariar os princípios.

Os fundamentos determinantes.

Existimos para vivermos as insignificações da vida.

Tudo que é externo ao homem.

O que não é da essência do ser.

A mais absoluta fantasia.

Dignifica a ilusão.

A pergunta fundamental.

O porquê a antimatéria efetivou-se em matéria.

O imenso vazio, frio, e, escuro.

Por princípios irracionais.

Determinaram a incompreensão da realidade.

Se deus fosse poderoso.

Não teria criado o mundo da forma que é.

Nem mesmo o diabo faria o mundo.

Do modo que o mundo foi constituído.

A vida se repete eternamente.

Com a finalidade de perdurar a dor.

Porém, a evolução erradamente.

Deu ao homem a linguagem.

Possibilitando o surgimento da fraqueza humana.

Por que existimos?

A resposta é simples.

Não existimos.

Apenas repetimos interminavelmente.

O eterno princípio replicador.

Continuidades intermináveis de células mater.

Do mesmo modo os átomos.

A incompreensão das fórmulas.

O universo vai se refazendo.

Da sua própria tragédia.

Efetivando o delírio do homem.

Enquanto existir a energia de hidrogênio.

Posteriormente, tudo transformará em cinzas.

Com efeito, o infinito voltará ficar desértico.

Escuro e frio.

Reconcentrarão energias.

Sofrerão metabolismos químicos.

E novamente por clarões intermináveis.

O brilho resplandecerá o infinito.

Com o nascimento de bilhões de outros sóis.

Constituirão novas formatações.

A eterna brincadeira permanecerá.

Como castigo as imaginações.

Tudo tem que ser desse modo.

A morte é a ressurreição da matéria.

Quanto ao espírito apenas fantasia da linguagem.

Entretanto, o que existe não existe.

Apenas uma ficção dos sonhos.

As representações de nossas vontades.

A imaginação da irrealidade.

Constituída pelo medo.

Somos eternamente a fragilidade.

Apenas o engano.

Não teria nada mais a dizer.

A predeterminação da eterna inexistência.

A repetência inconsistente.

O nada se criou como causa.

A causa transformou em feito.

O efeito, em repetição.

A repetição em eterno retorno.

Negando o tempo.

Desconstituído a história.

Eliminando o espírito como sujeito.

Criando as etimologias.

Como substrato os conceitos.

O eterno desaparecimento das mesmas coisas.

Cada elo em particular.

Não mais prevalece, apenas a insubstância das espécies.

Do mesmo modo o princípio ativo do átomo quântico.

Tudo remodelando quimicamente.

Para permanecer exatamente a mudança de estado.

As mesmíssimas coisas.

Como sinais da inexistência de tudo.

Sobretudo, o tempo.

Os grandes delírios da vida.

A eternidade do vazio.

Quanto ao homem, inteligente e crítico.

Para não ir definitivamente à loucura.

Brinca interminavelmente com as letras.

Construído frases.

Desenvolvendo conceitos.

Elaborando raciocínios.

Formulando hipóteses.

Descrevendo teses e negando antíteses.

Como se fossem os últimos sinais.

Para efetivar-se a prevaricação das loucuras.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 02/07/2015
Reeditado em 03/07/2015
Código do texto: T5297830
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