Liberdade e Esperança, nas terras do “país” de Guarapiranga
Povos em desarmonia
Paz, esperança e união.
Eu naveguei nessa fascinação
De corpo, alma e coração.
Na fonte da erudição
Encontrei a inspiração.
Vem na batida do tambor oh Piranga
Terra de bandeirantes, índios e negros valentes.
Um novo mundo o Português aqui encontrou
E nas margens do córrego das Almas edificou
O arraial de Guarapiranga.
Rio dos pássaros vermelhos
De matas virgens e águas furiosas.
A natureza lhe foi dadivosa.
E tanta beleza do ouro brilhante
Despertou a cobiça do bandeirante.
Na terra de índios selvagens
Quilombolas lutaram na escravidão
Plantaram o jequitibá contra a solidão.
No barroco das igrejas do Bacalhau
Cesário Alvim buscou inspiração
Para governar a capital do coração.
Liberdade, vamos entoar esse canto
Unindo as raças em prol da esperança.
Chegou a hora da gente lutar.
Povo de Guarapiranga!