O ser e o tempo.
A respeito do Tempo e do ser.
Refletiu Heidegger.
O homem não é um ente.
Uma coisa em si.
Estática parada.
O homem é um ser em movimento.
Essencialmente dialético.
Entretanto, o ser é também objeto.
Heidegger criou o conceito de dasein.
Com a finalidade de apreender.
entre o ser e o objeto.
No entanto, o ser não é apenas o dasein.
Por ser uma complexidade distinta.
O homem está no mundo.
Em sua existencialidade concreta.
Em uma perspectiva evolutiva.
Dasein é uma realidade concreta.
Que deve ser entendido politicamente.
O movimento das relações sociais.
Como compreender o mundo.
Fora do movimento na história.
O mundo é o fruto das contradições concretas.
Da existência postada.
O existir efetiva-se pelo lançamento existencial.
Pois no dasein reside a existência.
Em suas epistemologias ideológicas.
O que é a essência.
A praxiologia das contradições.
Existir é estar no mundo.
Preso ao tempo histórico.
Ser é a realidade das possibilidades.
O homem está lançado no mundo.
Dentro do mesmo.
Em suas potencialidades históricas.
O dasein possibilita em parte.
A compreensão da essência.
O mesmo a realidade concreta.
É o próprio mundo.
Com efeito, não pode ser entendido.
Com algo diferenciado.
O homem é um ser no mundo.
Não constituído isoladamente.
É o estar aqui e agora.
Preso a um determinado tempo histórico.
Desse modo o ser é uma realidade existencial aberta.
Fundamentado no conhecimento.
O ser no mundo.
Estar no mundo é uma realidade espiritual.
Factual.
De algum modo.
O homem está abandonado no dasein.
Lançado no mundo.
Jogado com a finalidade da existência.
Para compreensão múltipla das interpretações.
A respeito da existência do homem no dasein.
Sendo que nada é dado para sempre.
Tudo é movimento.
O homem é a possibilidade da mudança.
O ser presente.
A forma existencial do poder ser.
O homem é produto da linguagem.
Sendo que o mesmo habita na memória.
O discurso da fala.
Articulação do ser no mundo.
No uso da inteligibilidade do ser.
O homem no dasein revela a angústia.
O medo da existência.
O caminho natural para morte.
A vida não se encontra em nenhum lugar.
A não ser no dasein.
O referido é a possibilidade de ser e não ser.
O que se revela como facticidade do ser no mundo.
O homem sempre transcende o referido.
Na medida em que efetiva o movimento.
Não sendo algo pronto acabado.
Porém, o homem é um ser para sua destruição.
Sendo a mesma a efetivação do nada.
Pois cessa todas as formas do movimento.
O homo sapiens.
Não é nada mais que um movimento permanente.
Enquanto existir no dasein.
E as forças permanentes das destruições.
Edjar Dias de Vasconcelos.