As Fantasias da Dialética da Imaginação.
As Fantasias da Dialética da Imaginação.
Como é bom viver em um mundo.
Cuja lógica é ilógica.
É Fascinante saber que a existência não tem propósito.
Magnífico ter a certeza da não existência da alma.
Não existe deus, proposição exuberante.
Se deus existisse a vida não teria sentido.
A vida é bela porque do ponto de vista da mesma.
Sua essência não tem substancialidade.
Com efeito, o que é não é.
O que existe mesmo é a imaginação.
Sem bonomia.
Refletida em idiossincrasias imponderáveis.
Inventar hipóteses para comportar o espírito.
Sem ser apelintrado.
A mais absoluta perda de tempo.
Estamos aqui e, estar nesse mundo.
Não tem a mínima significação.
No entanto, não existe nenhum outro lugar.
Para estar.
Ser significa a mesma coisa que não ser.
Bobagem sonhar outro mundo.
Se nem mesmo o mundo que estamos existe.
O real é sua ficção inexaurível.
As veleidades destinadas aos sonhos.
Como se fosse possível pensar o real.
Tudo que existe é insubstancial.
Até mesmo o desejo libertário das nossas vontades.
As intuições designadas às realidades improváveis.
As passagens deléveis aos momentos instantâneos.
Sussurra no peito as invocações.
Como se existisse o além da linguagem.
Outros mundos representativos.
Absconsos.
Os fenômenos empíricos factiológicos.
Devereis pronunciar ondulações de um tempo.
Morfologicamente perdido.
Apenas um olhar desperdiçado.
A magnitude do infinito.
O entimema metafísico.
Ao que deverá ser prescrito ao mundo ôntico.
O dasein heideggeriano.
A existencialidade massacrada pelo instante.
Devereis então perguntar.
A existencialidade precedida.
Acepção da prevalecência.
Ao sujeito dedutivo destruído.
Etimologia etnogênica.
A não ser a ideologia fática dos sinais.
Gerações inteiras de elos.
A magnitude compatibilizada aos sensos.
Quem sois vós aos mundos predestinados.
Casuisticamente.
Deveis pensar nas mais prolongadas prevaricações.
O que é normal aos mundos sobre-elevados.
As asceses indutivas ataraxológicas.
Deveríeis aos entendimentos empíricos.
Apofanticisação retrospectivamente ao mundo antropocêntrico.
Além de um olhar perdido melancolicamente.
As brumas de um infinito apagógico.
Ao apolíneo mundo de Nietzsche.
O apodítico eterno retorno.
As antíteses das antíteses negadas.
Idealidade hegeliana.
Ao término de cada gota de hidrogênio.
O que virá posteriormente um mundo de cinzas.
Retorno à escuridão.
Estrovenga-se o silêncio.
A reconstrução da antimatéria sobreposta às ilusões. Não podereis dizer a outros entendimentos.
Antropomorfismos dignificados.
Linhas incompreensivas do tempo.
Direi as intuições assertórias
Um saber que não se compreende as almas.
Imponderadas.
Ao alético mundo das incompreensões.
Edjar Dias de Vasconcelos