Virtualidades
Pela rua ainda úmida de chuva
Os passantes mal veem a cor do dia
Têm os olhos voltados para o chão.
Como formigas,
Caminham em suas desérticas trilhas
Em ocas telefonias
De virtualidades ilusórias.
Não olham nos olhos
Não tocam na pele
Não sentem o toque
São mais um número
Aleatórios códigos
Diante de suas solidões.
Beijo a todos!