Sem ais
Um mundo caído, uma ideia sem nexo,
Coisas que não sei mais... sem ais…
Uma radio que já não existe mais... guarani...
Um pai que já não está mais... bendito... bento... bem vindo...
Uma mãe apagada na historia ou na estória?.... nada...
Coisas que mudam, sem mais... sem ais…
Um coração chorando... demais... sem ais
Uma mente correndo... apressada ...viva... sem ais...
Tudo muda, tudo passa ... jamais...
Filhos sem pais...
Pais sem pais...
Almas soltas no espaço em branco...
Eternas e filhas de si mesmas...
Filhas do trauma e do vício...
Lutam para sair daquilo que já não da mais...
Um emaranhado moral dentro de suas mentes... mentais...
Uma batalha mental entre o bem e o mal ... metais pesados… ai…
Metas, moral, maravilhoso maquinário humano...
Maravilhados com o que nasce, cresce e transmuta...joviais...
Mas aquilo que sempre quis: vazio, nada, falta, luto, buraco, espaço em branco... está...
Um suspiro... amargurado... magoado... estirado no chão...
No chão pantanoso do cérebro humano, ainda atrasado... traumatizado… gozado…
Pobre anjo, deixa ele dormir o sono dos justos...justificado por Deus...
não cumpriu sete anos ainda, não pode ter pecados...paralisia...
cortesia egoísta dos país…
Paranóica, psicótica, parafernália, putrefacta, para quem?
Para aqueles que ainda têm muito o que pagar,
O débito dos loucos, dos mortos, dos antepassados arruinados....
Ela ainda espera... se cansa de buscar o outro...
Ela se cansa de morrer a cada dia...
Ela, fada, ilusória, compulsória...
Ah! Acabou!