O Indelével Encanto.
Linda como uma flor que brilha.
Igual a luz do sol.
Até mesmo os deuses contemplam.
Exalam de cada pétala os sinais.
Incandescentes.
Divina à imaginação dos sonhos.
É indescritível bela e transcendental.
Superior ao mecanismo da evolução.
Não tem como não pensar o celestialidade.
Nenhum outro anjo poderia ter tamanha.
Magnitude.
A luz dos olhos é o próprio desejo.
Poderia até não ser revelada.
Mas a intuição percebe a genialidade.
Que floresce ao encanto magnífico.
Da sua serapicidade.
Descrevo pliocenicamente.
A fertilidade do vosso relevo.
Sem olvidar a vossa memória.
Litófilo predestina-se a superioridade.
Não tem como não ser exuberante.
Encanta até mesmo o silencio.
Prelúdio dos paradigmas insuperáveis.
Loquela a intensidade da sua beleza.
Leptossômico a serenidade do seu olhar.
Como se fosse uma constelação inteira.
Iluminando a infinitude dos universos.
O sol à distância jorrando o seu hidrogênio.
Transformando partículas em átomos de ouro.
Formulando com o tempo a física quântica.
A energia do brilho da vossa sensibilidade.
Sem filáucia predetermina sua fiúza.
O céu inteiro em contemplação.
Igual a um anjo quando chega ao trono.
Os universos todos brilham.
Em agradecimento ao seu sorriso em desvelo.
Um diapasão que dá significado a música.
Os pássaros todos cantam na floresta.
Em diáspora em vossa direção.
Certa bonomia destina a ti o futuro.
Apelintrado é o seu significado.
Deveras a mais absoluta analogia.
A sapiência do mundo te deseja.
Igual a uma pétala que exala perfume.
Mil significados acordam a verossimilhança.
Sem veleidade conquista ao mundo.
Com a mais absoluta exuberância.
Indelével é o vosso ser a ternura.
Edjar Dias de Vasconcelos.