Razão e emoção
O coração sabe o que deve escrever,
Mas a razão, pondera a inspiração;
Acha melhor, voar raso, sem ver,
Nuvens mais altas dessa amplidão...
Entre o querer e o poder, aquieta,
Sem medo, mas por um respeito;
Deixa as letras voarem discretas,
Mas o verbo aprisionado no peito...
Conjuga sozinho, e esperançoso,
Acostumado ao silêncio, agradece;
Quando chega assim tão espaçoso,
E versa poema, até que amanhece.