AQUILO que DAQUILO que NAQUILO que
Que haja partos poéticos que gerem letras a reproduzir sonhos
Que haja gestações sonoras que reproduzam o sorrir vidas
Que haja reproduções linguísticas que sorrisem o criar fatos
Que haja sorrisos lúcidos que criem o cantar hinos
Que haja criações plenas que cantem o versar almas
Que haja cantos dóceis que versem o partos vívidos
Que haja versos que partam sorrisos a gerar gostos
Naquilo de tudo que há sou terra e me aprofundo em entranha própria.
Naquilo de tudo que há sou água e me submeto em profundidade própria.
Naquilo de tudo que há sou fogo e me guarneço em chama própria,
Naquilo de tudo que há sou éter e me completo em vida própria.
Naquilo de tudo que há sou alma e me guarneço em luz própria.
Naquilo de tudo que há sou ar e me amanheço em fase própria.
Naquilo de tudo que há sou morte e me revivo em forma própria.
Daquilo que sou, adocico até que a água se torne salgada
Daquilo que pertenço, permaneço até que o fogo esteja aquecendo
Daquilo que participo, transformo até o óbvio se torne pleno
Daquilo que rompo, pereço até que a lida se torne suave
Daquilo que pratico, ajo até que a forma se torne corpo
Daquilo que destilo, sorvo até que vinho se torne tinto
Daquilo que colore, brilho até que o arco se torne ponte