O TEMPLO EM MIM

Há duas liberdades,

uma estou livre,

que é o falso templo de pedra,

outra não é vista pelo meus olhos,

porém o coração ver, ouve, fala...

Ainda sim sou um presidiário,

cumprindo minha sentença da vida,

nessa prisão que é meu próprio corpo,

não sei bem se sou merecedor da segunda liberdade,

pois sou um miserável pecador,

não que venho me justificar por tais.

sim, há esperança,

dentro de mim carrego uma certeza,

que o lugar que almejo,

foi nos anunciado,

começa dentro do nosso corpo,

nas entranhas,

lá no âmago,

assim é onde abro a porta do verdadeiro templo,

adentra o Justo Juiz,

permito habitação dele em mim,

até a minha condenação final.

Rogério Rodrigues

Rogher Rodrigues
Enviado por Rogher Rodrigues em 22/06/2015
Reeditado em 16/07/2015
Código do texto: T5285738
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