Metáforas a Nietzsche.
Não sei se escuto aos sinais obscuros.
Insurgidos.
Avessos às dialéticas sintéticas.
Ao anti-hegelianismo.
Antíteses perdidas aos surdos.
Ao esplim essencializado.
Se a metafísica interrompe às lógicas simplórias.
Ao silêncio das horas absurdas.
Acepções desculpadas.
Aos momentos improcedentes do tempo.
As irracionalidades previstas pelo medo.
Ao instante que nunca teve que ser.
A insanidade das emoções perdidas.
Reticencializada.
Aos cantões multi referenciais.
Mergulhados aos braços itinerantes.
Ao infinito dos sóis distantes.
Dos universos interminavelmente contínuos.
Uma sombra perdida ao ar escuta os olhares.
Como se fosse o estrondo das falas dissimuladas.
Inutilizando os códigos.
Porém, multiplicando memórias indeléveis.
Linguagem de novos mercados.
A neoliberdade.
O desperdiço do olhar na calmaria do mar.
Pergunto de onde vêm as ondas.
Tudo que sei.
Os assombros desatinam as nuvens fluídas.
Ao infinito reciclado em suas imaterialidades.
Destinos trocados a reverberação.
Sinais invertidos as predestinações.
Rumos incertos as imponderações.
Caminhos montanhosos em seus enxergares.
A confabulação dos momentos repartidos.
Indeléveis ilusões.
A sintomatologia das lentes incompreensíveis.
O que devo dizer aos fantasmas aéreos.
Cumes improváveis.
Espalham se a destinação.
Dos saberes comum.
Luzes espatifadas.
Litólise morfologicamente.
Apalpadela se as intuições perdidas.
Ao submetido mundo a incausalidade.
Etimologia exprobrada.
Como se fosse os universos espalhados continuamente.
Aos dizes predestinados.
Ao magnífico silêncio inocente.
Dos tempos pedidos a eternidade.
Edjar Dias de Vasconcelos.