Revoança
Aos amantes,
basta o céu a duvidar do dia,
que anoitece.
Nas entrelinhas,
estrelas.
Mas há o sol a duvidar da noite;
a revoar o dia.
Onde havia estrelas,
brilham andorinhas.
E nessa matança
entre a noite e o dia,
a vida vai passando.
Que monotonia!