A Maldição da Instituição Política Tupiniquim.

Não estão aqui.

Muito menos do lado de lá.

São iguais em todos os aspectos.

Enganam até mesmo quando não querem ser.

Não é nenhum dos lados.

Veementemente.

De onde veem é um mistério.

Trazem em seus rostos.

A esperteza dos olhos.

Mãos estendidas.

Mortíferos são seus lábios.

Suas vozes não tem som.

Vossas destinações inolvidáveis

O indelével silêncio.

São como vampiros.

Vivem de institucionalizações.

Palavras que traduzem ironias.

De um longo passado.

Fantasias de grandes ilusões.

No entanto.

Não está lá.

Muito menos aqui.

A nossa definição.

Substancia-se na imaginação.

Passos que conduzem memórias.

Criando olhares rasgados.

Entretanto, não inefáveis.

De tamanhos desejos idiossincráticos.

Não vão por ai, quando não andam aqui.

Eles estão em todos os cantos.

São perigosos.

Não referimos aos adolescentes criminosos.

Vendem ideologias.

Construindo ausências de saberes.

Passos vampirescos.

A perdição.

O que buscamos é um sonho.

Nenhum de deles.

Entenderá.

O magnífico mundo sonhado.

Eles vão repetindo, sem ir ou vir.

Uma coletividade.

O povo em trilhas perdidas.

Pela imensidão turva de ilhas distantes.

Lamentamos.

A peremptoriedade.

Moinhos de vento.

Tempestades aos olhares da incausalidade.

Sabemos o quanto estão doloridos os pés.

Obrigação de caminhar no mundo.

A motivação foi tão somente a despedida.

Sinais de pedras sangrando.

Sem poder contemplar o encanto.

Do brilho das estrelas.

Bem melhor não ter alma.

Sentir areia jorrando ao sorriso dos sonhos.

A inexplorada gloria das últimas intimações.

O que pensamos.

Não significa absolutamente nada.

Como serão vossos poderes.

Impulsos a coragem destemida e insípida.

Dareis então as vossas mãos.

Objetivando derrubar os obstáculos.

O que serão a repetição das genéticas.

Uma guerra primitiva e tribal.

Dos grandes caciques latinos.

O mesmo princípio quântico.

As diferenças das mecanicidades resultadas.

Consagrações adaptativas de leis formais.

De Estados Modernos.

Latinizados.

Nada mais frágil.

Que a miragem imponderável da lonjura.

Buracos perdidos no deserto.

Onde escondem as lágrimas instrumentalizadas.

Abismos inexauríveis.

Sintomas de loucuras.

A tremura do medo apologético.

Todos já tiveram os olhares desperdiçados.

Porém, ninguém se aproximou da complexidade diversa.

Verão o malogro ponderativo.

De vossas canções.

Intenções inimagináveis das malignidades.

Erga omnes, são todos iguais.

Vossas destinações.

Não uma luta de quem deve prevalecer.

Mundo midiático determinando novas moralidades.

Ganhando na morte daqueles que são seus concorrentes.

Poderiam pedir a ingenuidade das definições.

Entretanto, ninguém sabe quem estive aqui.

Presenciamos os vossos sinais.

Soçobrando em nós um vendaval indescritível.

Saltaram sobre nossos ombros.

Sussurros imponderáveis.

Ondas incompreensíveis.

Não sabemos para onde vamos

Entretanto perguntamos as vossas recordações.

Há algum lugar para ir.

Não devemos ficar aqui.

Porém, sair.

Perdendo na imaginação o sonho do esquecimento.

As sombras conduzindo hidrogênio.

Sendo o mundo os desejos dos sentidos.

Instintos não compreendidos.

Epistemologizações teleológicas.

De culturas não recuperáveis.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 21/06/2015
Reeditado em 21/06/2015
Código do texto: T5284398
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