Nas pedras
Cristais das águas de sal
Tocando sinos nas pedras
Chamando a um despertar
No musgo verde das fendas
Formava primeiro o limo
Escorregando ligeira
Molhando meus pés descalços
Na manhã de primavera
Um caranguejo espreitava
Que movesse um dos dedos
E de perto admirava
Sua ousadia em respeito
E percebendo a minha calma
Seguiu-se pelo rochedo.