De onde vem essa força
que explode em poesia e,
sem que eu a controle,
sobe em calafrios e mareja os olhos?
Que invasor é esse
que arromba minhas fronteiras,
traz à memória dores esquecidas
e põe à prova minha sensibilidade?
Que alma é esta que se aloja em meu corpo,
que aceita ser atacada, desafiada,
levada aos extremos
para saber o que é vida?
Nos escombros de meus paradoxos
em vão cavo, garimpo respostas e
ouso sorrir com olhos e lábios,
sem definições nem certezas.
Enquanto, em versos, ofereço
esta carne que sangra.
que explode em poesia e,
sem que eu a controle,
sobe em calafrios e mareja os olhos?
Que invasor é esse
que arromba minhas fronteiras,
traz à memória dores esquecidas
e põe à prova minha sensibilidade?
Que alma é esta que se aloja em meu corpo,
que aceita ser atacada, desafiada,
levada aos extremos
para saber o que é vida?
Nos escombros de meus paradoxos
em vão cavo, garimpo respostas e
ouso sorrir com olhos e lábios,
sem definições nem certezas.
Enquanto, em versos, ofereço
esta carne que sangra.
* Este texto foi finalista do 2º Prêmio SESI-MG de Literatura / 2015