Recriação
Enquanto o mar dá beijos na areia,
ela passeia, em nua majestade,
alheia, a desfiar, ao fim da tarde,
a nuvem de desejos que a rodeia.
O sol lhe aquece o ventre e incedeia,
e põe todas as paixões em movimento.
E ela brinca na areia no momento,
que o vento acaricia a sua teia.
O meu olhar atônito vagueia,
qual barco que navega à deriva.
E do seu ventre um mar de água viva
agita-me o sangue pelas veias.
Nesse momento o vento serpenteia,
o mar recua as barbas no horizonte,
uma gaivota voa bem distante
e o sol sede lugar pra lua cheia.
A deusa se espreguiça na areia
e Deus recria o mundo nesse insatante.
Enquanto o mar dá beijos na areia,
ela passeia, em nua majestade,
alheia, a desfiar, ao fim da tarde,
a nuvem de desejos que a rodeia.
O sol lhe aquece o ventre e incedeia,
e põe todas as paixões em movimento.
E ela brinca na areia no momento,
que o vento acaricia a sua teia.
O meu olhar atônito vagueia,
qual barco que navega à deriva.
E do seu ventre um mar de água viva
agita-me o sangue pelas veias.
Nesse momento o vento serpenteia,
o mar recua as barbas no horizonte,
uma gaivota voa bem distante
e o sol sede lugar pra lua cheia.
A deusa se espreguiça na areia
e Deus recria o mundo nesse insatante.