Meu Canto

O canto que eu canto

Não é o canto cantado nas esquinas lúdicas

Mas nos canteiros cálidos

No orvalho da flor que desfia o tempo

É o canto que espanta o pranto

O canto encantado do rosto marcado

Da saudade estrangulada

Que corrói a armadura no peito armado

Não é o canto arcaico, mas eterno

Feito o andar que ando

Maior que a linha

Maior que o verso

Maior que a dor

Que mata a morte

Que canta forte

Quando eu me for

Alan Arnon
Enviado por Alan Arnon em 13/06/2015
Código do texto: T5275452
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