Meu Canto
O canto que eu canto
Não é o canto cantado nas esquinas lúdicas
Mas nos canteiros cálidos
No orvalho da flor que desfia o tempo
É o canto que espanta o pranto
O canto encantado do rosto marcado
Da saudade estrangulada
Que corrói a armadura no peito armado
Não é o canto arcaico, mas eterno
Feito o andar que ando
Maior que a linha
Maior que o verso
Maior que a dor
Que mata a morte
Que canta forte
Quando eu me for