Remoendo.
Remoendo.
Gaivota sente o pouso nas águas;
Vê o seu alimento se remoendo.
Fugindo de um fim apropriado;
De asas brancas, simples condenação.
Nas areias alarda seu marejo,
Acuminas os pensamentos de si,
À névoa em broa pelas espumas,
Escondendo as ondas do verão.
O sol ríspido e arejantes redemoinhos,
Abocanha um sonho de bicos,
Avisando do seu lugar descoberto!
As vísceras no bicar da piedade;
Lá, se vai, um tempo curto e incerto!
De quem, nasceu, mas não teve uma sentença!