Nárnia

Enquanto eu refletia, as dores se dissipavam.
Não era mais agonia, era dor de desamparo.
Notei Sua presença acalentadora,
Seu sorriso disfarçado.
Foi então que compreendi,
meu mundo imaginário.

Não há fulga mais real,
do que uma viagem ao coração.
Mente, corpo e alma se interagem,
produz graça, pura vida em oblação.

Sozinho pela estrada da existência,
senti-me amparado pelo mistério.
Estábulo da pobreza imperial,
foi de onde brotou o pseudo-marginal.

Ledo engano, pobres mortais.
Veio da manjedoura a paz...
permitiu-me viajar, acalentar,
respaldar meu ser...
enfim, me ensinou a amar.

De Aslan a outros nomes,
a grandeza se mostrou.
Não importa quão distante do centro me encontro,
Ele aparecerá, como um leão a rugir,
procurando a quem devorar...
e neste instante a dor cessará.
Fábio G Costa
Enviado por Fábio G Costa em 06/06/2015
Código do texto: T5268358
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