Tecido Desconhecido
O conhecimento separado
Cada qual em sua caixa
Transforma o ensino
Nessa coisa mutilada
Distribuído em disciplinas
Dando conta de quase nada
Quase ainda é muito pouco
E isso não me engana
Fragmentando o todo em partes
Acreditando valer a barganha
A essência do todo se perde
Numa educação desumana
Não se trata de valorizar apenas
O conhecimento da totalidade
Abandonando, portanto
O conhecimento das partes
O que precisamos meu amigo
É conjugá-las com arte
Os princípios do conhecimento
Eu digo agora a você
Não separam o que está tecido
Pois vinculam o saber
Apreendem os sentidos do texto
Sem, do contexto, esquecer
Um ensino que se preze
O conhecimento é pertinente
O complexo não desaparece
Pois o torna evidente
Busca a essência do real
Que visa além do aparente
O elemento econômico
Não se separa do afetivo
Olhe a miséria do pobre
E a alegria do rico
Que você entenderá, meu caro
O que agora eu lhe digo
A separação Cartesiana
Não dá conta da complexidade
Pois fragmentando o mundo
Iludidos com a facilidade
Sabemos um pouco de tudo
Mas não conhecemos “de verdade”
A compreensão sistêmica
Logo então desaparece
Dividimos quase tudo
E do global a gente esquece
O todo vira um “quase nada”
E o pensamento empobrece
Como compreender o mundo
Nessa inteligência parcelada
Se o todo apresenta partes
Que do todo não fala?
A atrofia mental
Seria uma cegueira velada?
É que a lógica é tão absurda
Que dá vergonha de contar
Dividimos o que está junto
Pra depois poder somar
Mas se a soma já existe
Então porque fragmentar?
O conhecimento separado
Cada qual em sua caixa
Transforma o ensino
Nessa coisa mutilada
Distribuído em disciplinas
Dando conta de quase nada
Quase ainda é muito pouco
E isso não me engana
Fragmentando o todo em partes
Acreditando valer a barganha
A essência do todo se perde
Numa educação desumana
Não se trata de valorizar apenas
O conhecimento da totalidade
Abandonando, portanto
O conhecimento das partes
O que precisamos meu amigo
É conjugá-las com arte
Os princípios do conhecimento
Eu digo agora a você
Não separam o que está tecido
Pois vinculam o saber
Apreendem os sentidos do texto
Sem, do contexto, esquecer
Um ensino que se preze
O conhecimento é pertinente
O complexo não desaparece
Pois o torna evidente
Busca a essência do real
Que visa além do aparente
O elemento econômico
Não se separa do afetivo
Olhe a miséria do pobre
E a alegria do rico
Que você entenderá, meu caro
O que agora eu lhe digo
A separação Cartesiana
Não dá conta da complexidade
Pois fragmentando o mundo
Iludidos com a facilidade
Sabemos um pouco de tudo
Mas não conhecemos “de verdade”
A compreensão sistêmica
Logo então desaparece
Dividimos quase tudo
E do global a gente esquece
O todo vira um “quase nada”
E o pensamento empobrece
Como compreender o mundo
Nessa inteligência parcelada
Se o todo apresenta partes
Que do todo não fala?
A atrofia mental
Seria uma cegueira velada?
É que a lógica é tão absurda
Que dá vergonha de contar
Dividimos o que está junto
Pra depois poder somar
Mas se a soma já existe
Então porque fragmentar?