FLORESTA DE LIXO
Quando a mata a terra cobria
Com seus cabelos de rama no chão,
Tudo estava em um constante equilíbrio,
Não se pensava em degradação.
A água tinha paz no seu percurso,
Sem entraves sorria ao caminhar,
Passeava entre pedras e arbustos,
Em seus seios o pássaro vinha se alimentar.
A passarada era alegria e festa,
Sem baladeira para na testa acertar,
E à tardinha como prece, cantavam para louvar.
Veio o avanço tecnológico e a terra começou a mudar,
Com aquecimento, o desequilíbrio só tende a aumentar,
Consumindo em demasia uma floresta de lixo começou a se formar.
O homem esqueceu que é semente,
Nasceu da terra e para ela vai voltar,
E nessa relação com o meio ambiente,
Precisamos respeitar, conservar e amar,
Pediu o tamanduá antes de ser atropelado de repente,
Mude de ideia, de atitude, seja um cidadão consciente.
Venha ser mais um lutando com a gente!