E se tudo mudasse?
E se não houvesse mais pessoas normais?
E se não houvesse a ganância no dinheiro?
Se não houvesse mais as catedrais?
Só a rua, o vento, a lua, o frio e nada mais...
E nada mais...
Então como seria?
Nada mudaria...
nada mudaria.
Se não houvesse mais a Terra,
como seria sem a guerra?
Sem suas armas,
seu poder, sua era...
Como seria, se só por um dia,
Os tiros não fossem disparados na favela?!
Na favela é todo dia...
Fora da caverna é perigoso,
é perigoso demais, meu irmão,
já está sem salvação!...
E se não houvesse mais trabalho escravo?
E se o nosso povo renascece do barro?
Como seria sem o cravo?
Os tiros não seriam disparados!
Se não houvesse mais ordens hostis
Se não houvesse mais os homens
vivendo por um triz?...
Vivendo por um triz
E nada mais,
e nada mais...
Então como seria?
Então como seria?
Nada mudaria,
nada mudaria!...
E se tudo mudasse
e de repente a gente percebesse?
E se tudo mudasse
e o nosso sol brilhando aparecesse?
Se tudo mudasse, não importa o que acontecesse:
atravessaria, atravessaria o contratempo,
o contratempo,
o povo e o pensamento...
E se tudo mudasse
e de repente a gente acordasse?
E se tudo mudasse
e de repente a gente entendesse?
E se tudo mudasse
e de repente a gente se importasse?
E se tudo mudasse
e a forma como matamos
então morresse?
Então conquistaríamos,
nos reconquistaríamos.
Então prosperaríamos,
nos realizaríamos.
Já parou pra pensar?
Já parou pra se tocar?
Já parou pra planejar?
Pra sair do lugar...
E se tudo mudasse?
Você pode mudar...
E se não houvesse mais pessoas normais?
E se não houvesse a ganância no dinheiro?
Se não houvesse mais as catedrais?
Só a rua, o vento, a lua, o frio e nada mais...
E nada mais...
Então como seria?
Nada mudaria...
nada mudaria.
Se não houvesse mais a Terra,
como seria sem a guerra?
Sem suas armas,
seu poder, sua era...
Como seria, se só por um dia,
Os tiros não fossem disparados na favela?!
Na favela é todo dia...
Fora da caverna é perigoso,
é perigoso demais, meu irmão,
já está sem salvação!...
E se não houvesse mais trabalho escravo?
E se o nosso povo renascece do barro?
Como seria sem o cravo?
Os tiros não seriam disparados!
Se não houvesse mais ordens hostis
Se não houvesse mais os homens
vivendo por um triz?...
Vivendo por um triz
E nada mais,
e nada mais...
Então como seria?
Então como seria?
Nada mudaria,
nada mudaria!...
E se tudo mudasse
e de repente a gente percebesse?
E se tudo mudasse
e o nosso sol brilhando aparecesse?
Se tudo mudasse, não importa o que acontecesse:
atravessaria, atravessaria o contratempo,
o contratempo,
o povo e o pensamento...
E se tudo mudasse
e de repente a gente acordasse?
E se tudo mudasse
e de repente a gente entendesse?
E se tudo mudasse
e de repente a gente se importasse?
E se tudo mudasse
e a forma como matamos
então morresse?
Então conquistaríamos,
nos reconquistaríamos.
Então prosperaríamos,
nos realizaríamos.
Já parou pra pensar?
Já parou pra se tocar?
Já parou pra planejar?
Pra sair do lugar...
E se tudo mudasse?
Você pode mudar...