Viemos em paz, mas não somos covardes

Onda com onda,
o mar bate à tarde...
Vento com vento,
não somos covardes...

O mar traz paz,
nos lembra a amizade!
Os sonhos batem,
na lata a vontade.

Os dias passam
depressa, a verdade:
Chega uma hora que a gente admite,
e explode como dinamite!
É que chega uma hora que a gente admite
E explode como dinamite...

Alma com alma,
guerras forjadas.
Vidas alheias,
vidas traçadas...

A esperança está enterrada!
Somos a mácula, morremos na máquina.
Somos a mácula, nós morremos na máquina...

Flores com flores,
espadas na mesa;
Túmulo aberto
sem gentilezas...

Expurgo do mal,
degrau por degrau;
Passos por passos,
conquista armada...
Laços por laços.
Guerrilha pesada!...


No ranking do afeto,
o amor predileto.
Brigas e brigas
é chão que faz parte.
Na onda com onda
é que o céu beija o mar
e o mar bate à tarde!...

Abram as portas!
Baixem as armas!
Viemos em paz
mas não somos covardes...
Holofote Cerebral
Enviado por Holofote Cerebral em 01/06/2015
Reeditado em 05/02/2016
Código do texto: T5262967
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