As Medalhas
Cada um é cada quem e, cada qual é ninguém
Lutando consigo mesmo por nada que exista,
Provando tão somente que isso tudo está além
Da promessa de um dia, talvez, ser um alguém,
Sem as dúvidas que pairam sob fogo de palha,
Fumaça sempre tem um cheiro de verdade!
Busquei-me em mim mesmo, o “tudo” a esmo,
Sem teto vaguei por lugares imaginários vãos,
No interesse de conquistar somente medalhas
Ao enriquecimento e brilho de minhas mãos...
- Carentes de afago, afeto que o vento espalha,
Mundo do bem, sem o bem é crueldade!
Confesso feliz e no mais puro ato de fé e pasmo
Em Cristo percebi a branca prata do sobrenome
Daquele que é luz, caminho, vida que não falha,
Então, o luzir do ouro sempre será o Seu nome,
De eterno fulgor que sobre o bronze se espelha,
Para dar medalhas a uma palavra "Sinceridade"!
Autor: Valdir Merege Rodrigues
Pinhalão - Paraná