A Comparação das Escolhas.
Agora que entendo os significados.
Minguados.
Venha entender minhas palavras.
A solicitude das vossas memórias.
O que devo dizer aos sinais.
Dos entendimentos idiossincráticos.
Chove lá fora e não entenderás os vossos sonhos.
A luz de um barco que soçobra ao mar.
A litólise cançao de um tempo.
Cheios de mistérios.
Agora que sou a vossa recomendação.
Comparas, compararas, o brilho de uma canção.
O encantamento da alma.
O silêncio do coração.
Agora canta os versos entristecidos.
Choram os lábios da imaginação.
Agora que pensa o tempo passado.
O mundo enfim despertou.
Magnífico desejo perscrutável.
Chorando os versos irremediáveis.
Um sorriso perdido na infinitude.
O silêncio desatado em nossos sonhos.
Agora que sabe quem sou.
Consegue enxergar com objetividade.
O trilho construído por mim.
Perguntas as quais.
Tive que inventar as respostas.
O domínio da chave do medo.
Devo revelar o grande segredo.
A perspiração desejada.
Nesse momento podemos enxergar.
Com a luz da emocionalidade.
Comparas, comparas.
Verás por detrás o saber.
A exuberante incógnita.
Revelo a ti de onde venho.
A solicitude do brilho das estrelas.
O caminho que tomou a imaginação.
Nenhum outro será igual.
Sendo o destino comum das representações.
A fenomenalidade da vontade.
Encontramos nas ilusões inexauríveis.
Posso revelar a ti por onde passei.
Sei dos defeitos do meu coração.
A pervicácia fantasiosa.
Venho do ar e respiro o infinito.
Sei o papel da sorte predestinada.
Sou o contraste da música preferida.
A resenha formulada pela sua intuição.
De onde venho e o que encontrastes.
Apenas os aspectos figurativos.
Imperdoáveis as demais comparações.
Entenda então o mundo com sua lógica pensada.
O pespego dado ao tempo possível.
O que deve ser a indefinição.
Comparas, comparas, comparas.
Agora eu toco no olhar a imensidão.
E sinto na emoção as vossas proposições.
Entendo as vossas palavras.
A loucura de uma grande paixão.
Ao ver o reflexo do tempo distante.
Sinta tão somente a valorização.
Do quanto tu és a inspiração.
Sabe muito bem quem sou.
Por onde andei.
Tudo que tive que imaginar.
Representar.
Compreendas agora, o eixo das exegeses.
A porta por onde abre o caminho.
Os signos dos seus sonhos.
As pontuações hermenêuticas.
Então comparas, comparas.
As palavras que inventei.
A minha alma a vossa prescrição.
Sua fala as sensibilidades.
Das vossas escolhas.
A sorte da invenção indelével.
O toque permanente da sua intenção.
És o oxigênio do encantamento.
Do meu coração.
Edjar Dias de Vasconcelos.