ACALANTO
Acalanto
Meu pranto
Pois choro tanto
Por não ser acalanto
Acalanto
Não sei se foi bom ou ruim
Mas que deixa marcas profundas
Na alma alva que quase chora
Meio a injustiça
Que é praticada cotidianamente...
Votos?
Votação?
Eleição?
Indicado?
Sem pódio de chegada,
Fiquei pasmo
A beira da estrada
Vendo o tempo passar
Esperando risos e rios
Para me acalentar,
Mas o acalanto não veio
E sem o acalanto
Sou peixe sem água
Sou peixe sem mar
Mesmo assim tenho que caminhar.
Araguaína - TO, fevereiro de 2006.