O sonho

Então o mundo adormece...

No sonho, qualquer nome se parece

Não há mais crença, raça ou sexo

Nem diferença, trapaça ou nexo

Não há leis e nem chefia

Todos são reis de fantasia

Tudo é livre e permitido

Sem melindre ou proibido

A alegoria dos fatos

A memória dos atos

Momentos quase possíveis

De pensamentos impossíveis

O corpo é mera impressão

Adorno da quimera em ação

Ao semear a dormência merecida

Permeia a vivência esquecida

As noites encerram enfim sempre iguais

Os olhos que despertam no fim, desiguais

Fernando Paz
Enviado por Fernando Paz em 27/05/2015
Código do texto: T5256271
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.