O Princípio da Relatividade de Einstein.

O tempo passou.

Sempre tive medo da fração de cada segundo.

Da interminável velocidade.

Foi como se nada tivesse acontecido.

Nem mesmo a magnitude dos sonhos.

Recordo a cada instante.

Agora que quase tudo chegou sua finalização.

Restou ao mundo as ilusões.

Particularmente as imponderações.

Um olhar debochado a distância.

As perguntas ficaram dentro das imaginações.

Qual é a vossa intimidade.

Quais seriam as proposições.

As memórias parcializadas silenciaram.

Tão somente apenas um segredo era a resposta.

Inimaginável possivelmente.

Talvez Einstein soubesse.

Era tarde demais para descrição da relatividade.

O sujeito teria que ser morto.

Pela compreensão sintética de Foucault.

O princípio da relatividade.

Então se refletisse nesse minguado momento.

Seria o bastante para efetivação das incompreensões.

A projeção e não a objetividade da fenomenalidade.

O que existem são os mecanismos da antítese.

A prioristicamente na formulação de memórias indeléveis.

A estrutura do cérebro e a inconsciência dele.

A psicanálise de Freud.

A natureza inexaurível do objeto.

Como pensara Levy Strauss.

A natureza desse mundo está equivocada.

A impossibilidade da lógica cartesiana.

Não sei o que devo dizer acepção morfológica.

Deduções aristotélicas.

O empirismo lógico.

E a indução formal.

Mas o tempo passou.

Acabou exatamente agora.

O soluço imemoriável das intuições.

O que devo perguntar em referência sentido de tudo isso.

A não serem os aspectos figurativos.

Dos intermináveis delírios,

Não foram poucos que tiveram que dizer.

Das leis folclóricas distanciadas.

O entimema da silogística retórica.

O que deverá imaginar da curvatura projetiva.

A estrutura do pensamento.

Distante da vossa incausabilidade.

Mundo ôntico no qual todos estão silenciados.

Eis a questão do ser e do não ser.

Teoria de Heráclito.

O fundamento das teses Feuerbach.

Do ponto de vista da acepção.

O mundo é apenas seu balanceamento.

A relação de complexidades de memórias silenciadas.

Estruturas sobrepostas.

Entretanto, o tempo passou.

A misericórdia da vingança.

Como se a sonoridade fosse o pedido de clemência.

Dos mundos incompreensivos a vossas referências.

Como pêndulos não construtivos.

Medo das loucuras deles.

Seus delírios imponderáveis.

A suavidade do mundo.

E as vossas intermináveis negações.

Como paradigmas das incorreções permanentes.

A intuição dos fatos e das leis.

O único princípio sustentável a eternidade.

A natureza da inexistência.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 26/05/2015
Código do texto: T5256056
Classificação de conteúdo: seguro