A Origem do Homo Sapiens.

Em um lugar distante.

Clima absolutamente hostil.

Ao meio de uma grande floresta.

Em uma noite densa e quente.

Milagrosamente surgiu.

Quase inexplicavelmente.

A primeira célula viva.

A genealogia sapiens.

Remonta a um passado cruel e triste.

De replicações e modificações.

Superações intermináveis de elos.

Comandados pela fome e pelo sexo.

Ao meio de tudo isso.

No passar dos milhares de anos.

Turbulentamente surgira.

Um macaco esquisito.

Cujo DNA do seu tempo historio.

Exatamente igual ao do homo sapiens.

Contemporâneo.

Mas tudo está ligado à origem.

Do primeiro átomo mater.

Quando pelo princípio da incausabilidade.

Cujo significado etimológico.

O fundamento da antimatéria.

O infinito constituído pelo vazio.

Escuro e desértico.

Sem nenhuma tipificação de energia.

Surgiu por meio da temperatura negativa.

O gelo que através das revoluções químicas permanentes.

Possibilitaram a origem dos átomos.

O que é impressionante em referência.

A realidade descritiva.

É que 99.9.0.99% da materialidade infinitesimal.

Constitui-se apenas da antimatéria.

Ainda hoje.

A natureza do universo tão somente 0,000,000,000, 01%.

Sendo que o infinito contém trilhões de trilhões.

Multiplicados por centilhões de centilhões de planetas contínuos.

O que significa que em muitos lugares.

Perdidos na infinitude do espaço.

Existem bilhões de planetas.

Iguaizinhos a terra em todos os aspectos.

O mistério da vida, da linguagem.

O motivo pelo qual um animal extremamente feio.

Transformou-se em homo sapiens.

Portanto, ao meio da floresta.

Esse monstro esquisito, dentuço.

Mortífero.

Destacou em um processo evolutivo.

Transformando-se em homo sapiens.

Em belo animal, inteligente.

Porém cruel e frio em relação à própria espécie.

Hoje com linguagem construída e sofisticada.

Porém, sua essência biológica é comandada pelo instinto.

Sem nenhuma generosidade para com seus pares.

Tão cruel à ideologia dos santos quanto dos bandidos.

A mimética de uma metafísica não significativa. Porém, transcendental, mistificadoramente.

Um ser intrigante de certa forma.

Absolutamente covarde e perigoso.

Pelo medo inventou o mecanismo de sua continuidade.

Como se fosse duas realidades.

Corpo e alma.

Bicho estúpido que tem como propósito.

O enganar a si mesmo.

Com efeito, como poderia ser solícito aos outros.

É capaz de amar o cachorro, entretanto, não criança abandonada de rua.

Por ser essencialmente insustentável.

Ao vosso mundo ontológico.

Seu único interesse primário, alimentar da própria carne.

Desconsiderando que tem exatamente o mesmo DNA.

Sendo que sua intimidade está ligada a essencialidade.

Das primeiras células.

Com efeito, apesar de tudo, o instinto esboçou.

O destino do que veria ser.

De algum modo, a única materialidade.

Significativa do universo.

De algum modo muito interessante.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 26/05/2015
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