Árvore seca

Nas chamas dos mortos

Trago-lhe as cinzas

Condenadas pela terra

Consomes a alvura

Jaz a primavera

Deixemo-nos as máscaras do verão

Escondeu-se as memórias

Emburrasse-se o outono sem fruto algum

Das sombras do inverno

Repousa entre as nuvens do amanhã.