Mundo de Nietzsche e Schopenhauer.

O que devo dizer a esses sinais imemoriáveis.

A distância do tempo e a ausência das significações.

Um olhar perdido a esses campos desérticos.

Irrivalizáveis.

Memórias construídas por meio de trilhos.

Fecundações miméticas não significativas.

O que posso refletir para mim mesmo.

A não ser a isóscele epistemologia.

Sei como foi construído o meu pensamento.

O vosso também.

Um pouco vítima do que tive que ser.

Do que ainda serei indescritivelmente.

Repetições internáveis de perdas comuns.

Mesmo desconhecendo os tropeços.

Efetivados por caminhos imponderáveis.

Se pudesse recordar dos pensamentos longes.

Os primeiros momentos da imaginação.

Perguntaria a minha pessoa quem sou?

Mesmo sendo feito de juramentos improcedentes.

Talvez apenas o distanciamento realizado.

Uma noite inteira sonhando imaginando outras possibilidades.

Por meios de lamentações idiossincráticas.

O que deveria ser a ilusão, se não havia nada alem do medo.

Fantasiar o mundo o mais sofisticado delírio.

Ondas de mimetizações improcedentes.

Ninguém diria o que foi a imaginação.

A mais absoluta perda dos sinais representativos.

Existiu um momento para poder entender tudo.

Sem a necessidade dos deuses.

As perguntas teriam que ser certas.

Os escombros diurnos de uma caverna helênica.

Fruto mediático dos supostos oradores.

Aqui já existiu um tempo em que as estrelas.

Estavam rodeadas de sinais da terra.

Sentado nesse trilho latíbulo e encalistrado.

O encômio mundo perdido as fantasias azuladas.

A desconsolação dos últimos instantes.

A compleição do destino rotulado aos desejos.

A pusilanimidade entre os fatores intuitivos.

O que deve ser entendido as vossas particularidades.

Sei de como foi elaborado suas interpretações.

Cada interprete a fecundidade dos seus pesares.

Catálise átomo quântico repetido.

Estamos aqui por estarmos.

Enquanto sonhamos suas próprias repetições.

A melancolia ínclita a destinação.

Ponderam-se pensamentos inexauríveis.

A inalienabilidade do espírito preso às sombras.

O que devo dizer a esse tempo.

Pequeno aos sonhos.

Talvez o soçobrado desejo.

Amanha será o mesmo dia.

Pois exatamente nada se repete.

Impropério sonho dos olhos comungados.

Ao silencio da escuridão.

O que deve ser dito a risonha hermenêutica.

Propedêutica das dialéticas incompreensíveis.

Esses são os vossos entendimentos.

Não tenho nada mais a dizer as vossas resplandecências.

A não ser a rememorada dignificação.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 17/05/2015
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