Nada de Certezas.
Eu perambulava
E sempre percebia
Que o caminho mudava
Mas na verdade quem muda-rá era eu.
Minhas convicções
Meus achismos
Minhas visões
Minha mente
Meu coração.
Eu realmente via mudança
Eu sentia a dança
E sabia que o vento vinha
E com ele, uma nova vida.
Nunca tinha certeza em nada
Na verdade por um vasto mar eu navegava
Onde as ondas eram por quês;
E minhas escolhas não tinham nada haver.
Me acho muito mais correto
Com todas essas minhas dúvidas
Mudando sempre minhas rugas
E viajando por outras ruas.
Sempre mudo de ideia.
Meu achar é corriqueiro
Na vida sou passageiro.
Eu vivo feliz assim;
Sendo eu mesmo
Sendo que eu gostaria de ser
Sendo quem eu ainda não fui.