PALAVRA À REVELIA
Em cadeia, a poesia se alia à forma e nos abençoa em rimas.
Em ideias, a poesia se valia à norma e nos atordoa em rumos.
Em cheias, a poesia se regalia à plataforma em remos.
Em veias, a poesia se vigia à reforma e nos destoa em risos.
Em avarias, a poesia se lia à erma e nos magoa em raças.
Em férias, a poesia se angaria à firma e nos ecoa em retas.
Em utopias, a poesia se reVelia à arma e nos amontoa em ramos.