SAGRADO CHÃO
SAGRADO CHÃO
Sagrado é o solo que Tupã nos deixou,
Aonde se fez morada, aldeia formou,
O homem e a mulher no mistério do amor.
Sagrado é a memória que por séculos guardou,
Vivendo a cultura, nesse solo pisou,
Elevou o seu canto e com urucum se pintou.
Sagrado é o mel que da colmeia jorrou,
A deusa mais bela o filho alimentou,
Por isso é mãe, e nela o verde impera como manto real.
Sagrado é a força do guerreiro que vai lutar,
Pela defesa da nação, até em Brasília vai falar,
Enquanto não houver solução, não volta para festejar.
Sagrado é a vida pelo brilho do luar.
Sagrado é o chão, nesse verde e marrom.
Sagrado é o grande caminho, pela luz de Nhanderú.