POESIA PETULANTE
Você já nasceu petulante,
com meus versos, sempre, a flertar.
Das minhas rimas, distante,
prefere seguir adiante,
sozinha, sem me consultar.
Você é muito convencida,
ainda criança inocente.
Pensa que entende da vida,
empina o nariz, decidida,
se faz poesia presente.
Você não aceita que eu,
fui quem lhe mostrou o caminho.
Da trilha que fiz, esqueceu,
do meu versejar, se perdeu,
melhor eu sair de fininho.