porque me sois então?
Dessas calhas de cedro que envolvem meu peito
e esquivam do sangue o mais doce dos jeitos,
vivo, ainda assim, a entoar desejos:
dos extremos do céu, o relampejo;
dos extremos do amor, pois não me vejo,
porque me sois então,
se ora sou teu colo
e ora te apedrejo?