SENSO ÍNTIMO

Meu riso me eterniza perante o cosmos...

Não sou feio, nem sou bonito, deveras,

Eu me preciso e tomo de mim a decência

Que me faz conspirar diante das naves

Edificadas como santuários de benesses

Que guardam segredos das intimidades...

Meu senso me leva a escalar altas colinas

Onde a consciência separa o joio do trigo

E soterra as iniquidades do orbe perverso,

Abrindo escalas que são botijas do bem...

Em meu silêncio doutrino as maquiavélicas

Tempestades que assanham as tentações

E que são sedutoras de ornamentos triviais

Que adornam as superfícies dos mistérios

E dos adjacentes átomos eivados de paixões!

De Ivan de Oliveira Melo

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 03/05/2015
Código do texto: T5229512
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